Espiritismo

https://blogoliviaespirita.blogspot.com.br/2016/08/espiritismo-tem-dogmas-o-espiritismo.html



http://www.institutoandreluiz.org/espiritismo.html



O QUE É ESPIRITISMO?



É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita:



O Livro dos Espíritos,

O Livro dos Médiuns,

O Evangelho segundo o Espiritismo,

O Céu e o Inferno e A Gênese.



“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”



Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)



“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:

conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”



Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo

– cap. VI – 4).



O QUE REVELA:

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.




SUA ABRANGÊNCIA:
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.




SEUS ENSINOS FUNDAMENTAIS:
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.




O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.



Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.



No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor.




Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
O homem é um Espírito encarnado em um corpo material.




O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.



Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.




Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.


Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima;

Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina;

Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.


Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.

Os imperfeitos nos induzem ao erro.



Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.



E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.




A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.




(Fonte: FEB e SobreSites)






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Kardec diz:


"Conhece-se o verdadeiro espíríta pela sua transformação moral e pelo esforço que emprega para domar suas más inclinações"


Seja Bem Vindo!



"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.

Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi








terça-feira, 29 de novembro de 2011

Predição e nascimento de João Batista - Carlos Alberto Costa





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Uma Versão Diferente


É muito natural, hoje em dia, a discussão acerca do abortamento. Um assunto como esse não poderia merecer menor atenção das pessoas, pela seriedade com que se apresenta.

Quando tratamos dessas questões, poderíamos ir um pouco mais fundo em nosso raciocínio, perguntando-nos se, em algum momento de nossas vidas, já não cometemos algum tipo de abortamento.

Talvez a primeira resposta que nos venha à mente é a de que nunca cometemos um abortamento. Pelo menos, não no que se refira à interrupção da gestação de um corpo.

Mas se pensarmos de forma mais abrangente, podemos dizer que provocamos um aborto toda vez que, por um motivo ou outro, impedimos que boas idéias se manifestem.

Quando impedimos que uma pessoa expresse seus sentimentos, suas opiniões.

Ou se não contribuímos com o que temos de bom para alguém, estamos abortando as oportunidades que as situações nos oferecem.

Se pensarmos bem, esses fatos ocorrem com freqüência em nossas vidas.

Se estamos ceifando idéias, reprimindo fatos, matando bons pensamentos, estamos provocando o abortamento das boas coisas.

Quando, no lar, não permitimos que as idéias dos demais familiares sejam expressadas; quando não permitimos que um filho ou irmão nos conte algum fato; quando não damos a devida atenção às suas conversas, podemos estar cometendo um abortamento dos mais sérios, porque impedimos que a boa desenvoltura, o interesse, a confiança da criança se manifeste.

Talvez esses fatos não nos pareçam importantes, mas se não colaboramos para o bom entendimento familiar, através do diálogo, valorizando as boas idéias, as opiniões, andamos pelas vias do egoísmo, praticando o abortamento das oportunidades de crescimento e harmonia.

Devemos meditar acerca do assunto, e examinar se não estamos cometendo muitos abortamentos desse tipo.

As boas idéias, as grandes realizações sempre exigiram um tempo para acontecer, um tempo que se faz natural para que as coisas amadureçam e venham a frutificar no tempo certo.

É assim que se dá com a formação da vida física, que requer um tempo determinado para que o corpo se forme e possa vir à luz.

Dê uma chance às boas idéias, às opiniões construtivas, para que a vida se faça pelas boas realizações de cada dia, na construção conjunta de um futuro melhor, como Deus que nos renova a cada dia a certeza de que viver é para sempre.

*

Amar ao próximo como a si mesmo, e fazer pelos outros o que gostaríamos que os outros fizessem por nós é a expressão máxima da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo.

Não podemos encontrar guia mais seguro a tal respeito do que fazer ao próximo aquilo que para nós desejamos.

Quando permitimos e respeitamos o espaço das pessoas que convivem conosco, ouvindo com atenção as suas idéias e respeitando suas opiniões, estamos no rumo certo para a destruição do egoísmo.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita. Texto baseado no item 4 do cap. XI, de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 11.04.2008.. 

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Porque nasci num pais cheio de corruptos - é a fatalidade? ou mereço? Le...

 Link Direto
http://youtu.be/EI0_HA09Eww



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Problemas do Mundo


O mundo está repleto de ouro
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias. Teorias nas escolas filosóficas. Teoria nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para extinguir o monstro do egoísmo que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que desentranha da letra, na construção da Humanidade nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: "Fora do Cristo não há solução".

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: O Espírito da Verdade. Ditado pelo Espírito Bezerra de Menezes. FEB.


* * * Estude Kardec * * *


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POR AMOR A DEUS




Diz antigo rifão que “mortalha não tem bolso”. A filosofia popular quer dizer que para os mortos terminaram todos os interesses. A maioria dos homens observa na morte o ponto final da vida. Nessa conceituação do transe derradeiro do corpo físico, os sentimentos mais belos que exornam a personalidade desaparecem com o cadáver, no banquete dos vermes.

Comumente, as criaturas temem a grande transformação. No leito dos moribundos, verifica-se o duelo cruel, em que a morte é sempre o adversário vitorioso. Não prevalecem aí os regulamentos alusivos à idade dos contendores, não prepondera o parecer dos médicos, nem o ritual dos sacerdotes. O inimigo invisível triunfa sempre, deixando às testemunhas amedrontadas os despojos do vencido, com passagem direta para o forno crematório ou para as estações subterrâneas, onde os ossos do morto repousarão, de acordo com as possibilidades financeiras da família. Há túmulos gloriosos, como os cenotáfios ilustres; e multiplicam-se, em toda parte, as sepulturas humildes, através das quais os filhos dos homens adubam incessantemente o solo, enriquecendo-o de húmus fecundante.

A alma do morto, porém, segue a sua trajetória. Impossível extinguir nela os sentimentos, as disposições interiores, as características, os afetos, que se espiritualizarão, vagarosamente, com o tempo e com o auxilio do Divino Poder. E porque as afinidades psíquicas são fatais como as leis biológicas, os desencarnados frequentemente gastam anos a desatar os laços que os prendem ao mundo, quando é preciso, de fato, desfazê-los, consoante os imperativos da evolução espiritual.

Muitos deles, dos que já atravessaram a corrente do Estige, desejariam a libertarão imediata de todas as influências terrestres. Entretanto, a alma é a sede viva do sentimento e de modo algum poderiam trair o coração. Constrangidos a seguir os vivos pela amorosa atração que lhes vibra no ser, demoram algum tempo entre as sombras que se estendem do fundo vale da incerteza ao monte luminoso da decisão.

Existiu um jovem irlandês, de nome Cornélius Magrath, que morreu aos vinte e dois anos, com a estatura de mais de dois metros e meio. Tendo despertado muito interesse da Ciência pelo seu caso de gigantismo, pediu aos amigos e pagou para que seu corpo fosse atirado ao mar, quando a morte lhe arrebatasse a vida. Todavia, mau grado ao seu desejo, a medicina da Inglaterra adquiriu-lhe o esqueleto, que foi conservado atenciosamente na Associação dos Cirurgiões de Londres, com objetivo de estudo.

Ocorre o mesmo com alguns mortos da Terra, que suplicam e pagam para que sua alma seja atirada ao oceano do esquecimento, de modo a se subtraírem à curiosidade dos vivos; mas a redenção exige o contrário e o Espírito semi-liberto permanece, por tempo indeterminado, na vizinhança dos homens, atendendo, muitas vezes, a imposições estranhas à sua própria vontade.

No quadro de obrigações dessa natureza, temos um companheiro que recebeu a incumbência de demorar alguns anos entre as associações terrenas, para suportar as dolorosas trepanações dos que fazem a cirurgia dos estilos, com objetivo de esclarecimento geral. Sofria bastante, na submissão a esse processo de auxiliar a Ciência, porque nem todos os cirurgiões o examinavam com a precisa assepsia espiritual, mas obedecia, satisfeito, consciente de cooperar na solução de grandes problemas do destino e da morte. No desenvolvimento de seus misteres, todavia, foi assaltado pelo incoercível desejo de revelar-se aos amigos de outro tempo, encasulados na carne, e, para tanto, começou a escrever-lhes páginas sentidas de carinho e saudade, vazando-as com o sentimento de seu coração. Seus companheiros antigos, porém, não lhe compreenderam as novas disposições. Uniram-se aos intransigentes cirurgiões da literatura e exigiram que o desencarnado viesse atendê-los, tal qual vivera no mundo, cheio das enfermidades e idiossincrasias oriundas dos vários agentes físicos que lhe determinavam a organização psíquica defeituosa. Sensível e afetuoso, ele lhes entregou os pensamentos mais nobres, porém os amigos reclamaram-lhe as vísceras mais grosseiras ; trouxe-lhes as idéias novas que lhe banhavam o íntimo, entretanto, requisitaram-lhe as velhas fórmulas que, noutra época, lhe encarceravam o ser ; dedicou-lhes a expressão mais alta de sua vida espiritual, mas pediram-lhe a revelação da vida mais baixa, com a apresentação das próprias glândulas doentes que a terra guardou para felicidade dele.

Algo preocupado, procurou o esclarecimento dos orientadores do serviço. Expôs o seu caso, comentou suas mágoas e apresentou suas razões.

Um deles, porém, o que chefiava o trabalho geral, pelo tesouro de amor e sabedoria que ajuntou no curso dos séculos, respondeu com serenidade :

– Cale em seu coração, meu filho, as angústias do homem antigo. Volte ao seu campo de ação e satisfaça a própria consciência. Todo particularismo é cárcere. Lembre-se de que as dádivas do Pai são comuns a todos nós, que as idéias não têm nome e de que o espírito é universal.

Nem mais uma palavra. O companheiro sorriu, trocou o manto roto, calçou duas sandálias novas, voltou ao serviço e, como aconteceu ao jovem irlandês que prosseguiu exibindo os ossos, por interesse da Ciência, ele continuou a espalhar as sementes das idéias, por amor a Deus.



pelo Espírito Irmão X - Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Assista Agora - Programa Transição

 Assista Agora: Alberto Almeida - Programa Transição 163 - As Questões do Aborto

http://programatransicao.tv.br/alberto-almeida/programa-transicao-163-as-questoes-do-aborto-video_cec7d0590.html

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Caridade Essencial


"E a caridade é esta: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o principio ouvistes; que andeis nele." - João. (II JOÃO, 6.)

Em todos os lugares e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das bênçãos do Senhor.
Quem dá o pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está colaborando na edificação do Reino Divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.
A voz compassiva e fraternal que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o corpo.
Assistência, medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única. Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.
Ninguém pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de boa-vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à compreensão e ao auxílio fraternais.
Em razão disso, as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de servir com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares, serão sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando alegria, esperança, gratidão, conforto e intercessões benditas.
Antes, porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida, pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação e a redenção de nós mesmos. Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e agirmos, segundo os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade de vivermos verdadeiramente nEle para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos levar a efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos, nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na condição de mendigos de luz.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 14 edição. Capítulo 110. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.
* * * Estude Kardec * * *

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

TEMPO DE NATAL


Senhor Jesus!...

Ante o Natal
Que nos refaz na Terra o mais formoso dia,
Somos gratos a todos os irmãos,
Que te festejam,
Entrelaçando as mãos

Nas obras do progresso.Vimos também trazer-te a nossa gratidão
Pela fé que acendeste
Em nosso coração.

Mas, se posso, Jesus, desejo expor-te
O meu pedido de Natal;
Falando de progresso, rogo-te, se possível,
Guiar os homens e as mulheres,
Sejam de qualquer nível,
Para que inventem, onde estejam.

Novos computadores
Que consigam contar
As crianças que vagam nos caminhos,
Sem apoio e sem lar,
E os doentes cansados e sozinhos,
Presos no espaço de ninguém.

Para que se lhes dê todo o amparo do Bem.Auxilia, Senhor, a humana inteligência
A fabricar foguetes
Dentro de segurança que não erra,
Que possam transportar remédio,
alimento e socorro.

Onde a dor apareça atribulando a Terra.Que o mundo te receba as bênçãos naturais
Doando mais amor aos animais,
Que nunca desampare as árvores amigas,
Não envenene os ares.

Nem tisne as fontes, nem polua os mares,
Que o ódio seja, enfim, esquecido, de todo,
Que a guerra seja posta nos museus,
Que em todos nós impere o imenso
amor de Deus.Que o teu Natal se estenda ao mundo inteiro
E que, pensando em teu amor,
De cada amanhecer
Que todos resolvamos a fazer

Um dia novo de Natal...
E que, encontrando alguém,
Possamos repetir, tocados de alegria,
De paz, amor e luz:
Companheiro, bom dia,
Hoje também é dia de Jesus.

Maria Dolores

(Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 25 de setembro de 1982, em Uberaba - MG)


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MENSAGEM DO NATAL


       O Natal exprime renovação da alma e do mundo, nas bases do Amor, da Solidariedade e do Trabalho.

       Dantes, os que se anunciavam, em nome de Deus, exibiam a púrpura dos triunfadores sobre o acervo de cadáveres e despojos dos vencidos.

       Com Jesus, temos o Divino Vencedor arrebanhando os fracos e os sofredores, os pobres e os humildes para a revelação do Bem Universal.

       Dantes, exércitos, armadilhas e flagelos para a conquista sanguinolenta.

       Agora, porém, é um Coração armado de Amor, aberto à compreensão de todas as dores, ao encontro das almas.

       Não amaldiçoa, não condena e não fere.

       Fortalece as boas obras, ensina e passa
.
       Natal! Glória a Deus! 

Paz na Terra! 

Boa Vontade para com os Homens!

       Se já podes ouvir a mensagem da Noite Inesquecível, recorda que a Boa Vontade para com todos é o nosso dever de sempre.
      



.Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Antologia Mediúnica do Natal (extrato) - Ed. FEB
 

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A MANJEDOURA


A MANJEDOURA
As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A Manjedoura foi o Caminho.
A exemplificação era a Verdade.
O Calvário constituía a Vida.
Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.
É por isso que, emaranhados no cipoal da ambição menos digna, os povos modernos, perdendo o roteiro da simplicidade cristã, desgarra-se da estrada que os conduziria à evolução definitiva, com o Evangelho do Senhor. Sem ele, que constitui o assunto de todas as ciências espirituais, perderam-se as criaturas humanas, nos desfiladeiros escabrosos da impiedade.
Debalde, invoca-se o prestígio das religiões numerosas, que se afastaram da Religião Única, que é a Verdade ou a Exemplificação com o Cristo.
Com as doutrinas da Índia, mesmo no seio de suas filosofias mais avançadas, vemos os párias miseráveis morrendo de fome, à porta suntuosa dos pagodes de ouro das castas privilegiadas.
Com o budismo e com o xintoísmo, temos o Japão e a China mergulhados num oceano de metralha e de sangue.
Com o Alcorão e com o judaísmo, temos as nefandas disputas da Palestina.
Com o catolicismo, que mais de perto deveria representar o pensamento evangélico, na civilização ocidental, vemos basílicas suntuosas e frias, onde já se extinguiram quase todas as luzes da fé. Aí dentro, com os requintes da ciência sem consciência e do raciocínio sem coração, assistimos as guerras absurdas da conquista pela força, identificamos o veneno das doutrinas extremistas e perversoras, verificamos a onda pesada de sangue fratricida, nas revoluções injustificáveis, e anotamos a revivescência das perseguições inquisitórias da Idade Média, com as mais sombrias perspectivas de destruição.
Um sopro de morte atira ao mundo atual supremo cartel de desafio.
Não obstante o progresso material sente a alma humana que sinistros vaticínios lhe pesam sobre a fronte. É que a tempestade de amargura na dolorosa transição do momento significa que o homem se mantém muito distante da Verdade e da Vida.
As lembranças do Natal, porém, na sua simplicidade, indicam à Terra o caminho da Manjedoura... Sem ele, os povos do mundo não alcançarão as fontes regeneradoras da fraternidade e da paz. Sem ele, tudo serão perturbação e sofrimento nas almas, presas no turbilhão das trevas angustiosas, porque essa estrada providencial para os corações humanos é ainda o Caminho esquecido da Humildade.
EMMANUEL
(Do livro  ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL, Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

A SUAVE COMPENSAÇÃO

http://www.caminhosluz.com.br


- Foi Wells que, em uma das suas audaciosas fantasias, descreveu o vale escuro e triste onde um punhado de homens havia perdido as faculdades visuais. Tudo para eles era a mesma noite uniforme, onde se arrastavam como sombras da vida.

As gerações se haviam sucedido incessantemente, os séculos passaram e aqueles seres apagaram da lembrança as tradições dos antepassados que lhes falavam do estranho poder dos olhos, os quais, em seus organismos, nada mais eram que duas conchas de treva.

O mundo para eles estava circunscrito àquela prisão escura. Os trovões e o vozerio lamentoso dos ventos da tarde significavam, para a sua acuidade auditiva, as advertências das bruxas que povoavam o seu deserto, e o chilrear dos passarinhos o suave consolo que lhes prodigalizavam os gênios carinhosos e alegres.

Eis, porém, que, um dia, desce ao vale misterioso um homem que vê. Fala aos filhos da treva das grandes maravilhas do mundo, dos tesouros amontoados nos seus impérios, das faiscantes grinaldas de luz dos plenilúnios, do entusiasmo colorido das auroras de primavera, de tudo o que as mãos dadivosas do Senhor puseram nas páginas imensas do livro da Natureza, para o encanto fugitivo dos homens.

Em resposta, porém, ouve-se no calabouço um clamor de gargalhadas e de apreensões.

O homem da noite examina com as suas mãos o homem do dia e supõe descobrir a origem dos seus disparates, descrevendo coisas inverossímeis para ele, atribuindo aos seus olhos a causa da sua loucura, concluindo pela necessidade de se lhe arrancarem esses órgãos incômodos, como excrescências daninhas.

Essa fantasia é aplicável ao mundo terreno, em se tratando das verdades novas. Eu sei disso porque também perambulei entre as furnas sombrias desse vale de trevamisteriosa, onde se reúnem os que tiveram a infelicidade de perder os olhos dalma, desviando-se do progresso moral.

Envergando a minha camisa pobre na penitenciária do mundo, ri-me dos que me vinham contar as maravilhas deslumbrantes da pátria das almas. E, readquirindo os meus olhos nos países da Morte, aonde não cheguei a encontrar as águas tenebrosas do Tártaro e do Estige, venho hoje, como o viajante incompreendido, falar aos que são objeto da ação inibitória de uma cegueira cruel.

Não acredito na compreensão dos outros, com respeito aos meus argumentos de agora. Um morto nada tem que fazer no mundo daqueles que se presumem os únicos sobreviventes do Universo e preferi, por isso, o retraimento, quando os jornais abriram as suas colunas aos debates em torno das minhas palavras póstumas, recompensa justa ao meu péssimo gosto de voltar a essa prisão nevoenta da Vida.

Cheguei mesmo a ponderar que, na passagem evangélica em que o Senhor não permitiu a caridosa atenção de Lázaro para com a súplica do Rico, não foi com o objetivo de justiçá-los na balança do mérito e do demérito. Ainda aí, nessa hora de surpresas da lei das compensações, não poderia o Senhor fazer a apologia da indelicadeza. Nem o Rico voltou das labaredas fumegantes da sua consciência culpada e nem o Pobre do seu banquete de delícias, porque não valeria a pena transpor-se imensuráveis distâncias para dizer aos encarnados apenas aquilo que constitui para o seu entendimento uma verdade inacessível.

Muito antes de Hermes Tot, os homens já se curvavam ante os mistérios indevassados da Morte. Todos conhecem as suas realidades terríveis. Alexandre tinha conhecimento de que, sob o seu látego impiedoso, teria de apodrecer, apesar da opulência da sua glória, da pompa de suas conquistas, tendo as suas cinzas nobres confundidas, talvez, com a poeira do último dos miseráveis.

Mas, se há essa vida onde predominam a Justiça e o Amor, com o divino característico da eternidade esplendorosa, os homens estão absortos no Letes, afogados na carne para chorar e esquecer.

Os vivos são os vivos. Os mortos são os mortos. Toda a lógica da ciência humana está nessas frases curtas. Quando, porém, me entregava aos solilóquios do meu espírito, que nunca se considerou um vencido, ouvi a voz solene dos gênios que velam por nós das regiões azuladas para onde se elevam todas as nossas aspirações como fios de rosa e de ouro:

- "Não desanimes, tu que vieste da luta insana na amargurada existência das provas! Leva aos teus irmãos que sofrem o lenitivo da tua mensagem!... Dize-lhes da Misericórdia de Deus e da Suprema Justiça que rege os destinos! Se, na Terra, inúmeros Espíritos se perdem nos desfiladeiros do orgulho e da impiedade, lembra o microcosmo em que viveste, onde os mais pesados tributos são pagos ao Céu, em súplicas e esperanças..."

Energias novas infiltraram-se no meu ser.

Uma atração incoercível conduziu-me a Sebastianópolis, que faiscava. As luzes do dia arrancavam das suas praias uma paisagem fulgurante.

E gritei a todos, do alto do meu deslumbramento:

- "Não me vêem?.. Eu estou vivendo sem a tutela de espíritos malignos. Quase já não sou mais o homem carrancudo e triste, fechado na sua amargura de sofredor. É verdade que não poderei comparecer às reuniões de Espiritismo, como às sessões das quintas-feiras na Academia; mas, a morte não aniquilou a minha vida. Penso, luto e sofro como dantes, crendo, porém, na eternidade luminosa!. . ."

Ninguém, no entanto, me ouvia. Não pude fazer-me sentir nas avenidas ruidosas, regurgitando de transeuntes, parecendo-me, sob a influência das impressões físicas, que estava prestes a ser esmagado pelos automóveis de luxo.

Na minha desilusão, porém, ouço uma voz humilde e saltitante: .

- “Olhem as Mensagens de Além Túmulo”!...

Mensagens de Humberto de Campos!...

Era a figura miúda do Vendedor de jornais.

Mãos generosas entendiam-lhe os seus níqueis em troca da minha lembrança.

O seu mercado, nesse dia, foi certamente farto de compensações, porque um sorriso triunfante lhe aflorava nos lábios, enfeitando-lhe o corpo magrinho.

Bastou a tua alegria, oh! Menino amargurado dos morros que és triste ornamento da Cidade Maravilhosa, para que eu me sentisse compensado de muitas labutas, porque, se os meus companheiros não me compreenderam no patrimônio rico da sua intelectualidade, tu tiveste nesse dia, em memória do meu humilde nome, um pouco de alegria, de conforto e de pão.



pelo Espírito Humberto de Campos - Do livro: Crônicas de Além Túmulo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

O CAMINHO DA VERDADEIRA GLÓRIA¹



Amigos, Deus vos recompense.

A lembrança da prece me comove as fibras íntimas.²

O espírito liberto esquece o homem prisioneiro.

A alvorada não entende a sombra.

Tenho hoje dificuldade para compreender a luta que passou e, não fosse a responsabilidade que me enlaça ainda ao campo humano, em vista das aflições que me povoaram as últimas vigílias na carne, preferiria que as vossas recordações, ainda mesmo carinhosas e doces, não me envolvessem o nome lutador insignificante.

Descobrir caminhos foi a obsessão do meu pensamento. Reconheço hoje, porém, que outra deve ser a vocação da altura.

Dominar continentes e subjugar povos, através dos ares, será talvez, extensão do domínio da inteligência perversa que se distancia de Deus. Facilitar comunicações às criaturas que ainda não se entendem, possivelmente será acentuar os processos de ataque e morte, de surpresa, nas aventuras da guerra. Dolorosa é a situação do missionário da ciência que se vê confundido nos ideais superiores. Atormentada vive a cultura que não alcançou o cerne sublime da vida.

Terei errado, buscando rotas diferentes?

Certo, não.

O mundo e os homens aprenderão sempre.

A evolução é fatal.

Todavia, recolhido presentemente à humildade de mim mesmo, procuro caminhos mais altos e estradas desconhecidas, no aprendizado do roteiro para o Cristo, Senhor de nossas vidas.

Não há vôo mais divino que o da alma.

Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberamos converter-nos ao bem supremo.

Sejamos descobridores de nós mesmos.

Alcemos corações e pensamentos ao Cristo.

Aprimoremos-nos para refletir a vontade soberana e divina do Alto por onde passamos.

Crescimento sem Deus é curso preparatório da queda espetacular.

Humilharmos-nos para servir em nome de Dele é o caminho da verdadeira glória.

De qualquer modo, agradeço-vos.

O trabalhador que repara as possibilidades para ser mais útil jamais se esquecerá de endereçar reconhecimento às flores que lhe desabrocham na senda.

Crede! Não passo de servidor pequenino.

Anotações:

1 – Esta mensagem foi recebida na noite de 20 de julho de 1948, data aniversária de Santos-Dumont, no Grupo Espírita Luís Gonzaga, em Pedro Leopoldo, MG.

2 – Já tive ocasião de escrever (Trinta Anos com Chico Xavier, Clovis Tavares, Edição IDE, Araras, SP) que em julho de 1948, como sempre o fazia em época de férias escolares, pus-me a caminho de Pedro Leopoldo. Durante a viagem- resumo aqui- meu pensamento se fixou intensamente na personalidade de Santos-Dumont: sua vida, suas dedicações, sua morte dolorosa. Relembrava páginas de Gondim da Fonseca, depoimentos sobre seus trabalhos aeronáuticos, observações do seu “Dans I’Air”... Mentalmente recapitulava episódios da vida do Pai da Aviação: a infância extraordinária, o balãozinho Brasil, o 14-Bis... Cabangum, Saint-Cloud, Guarujá...E meditava, outrossim, na confortadora notícia que o Chico me dera, dois antes de que Santos-Dumont, desde 1936, era um dos mais devotados Amigos Espirituais de nossa Escola Jesus Cristo (fundada em 1935...).

Seis dias depois, na noite de 20 de julho (saíra de Campos no dia 14), numa reunião íntima com Chico, em recordando a data natalícia do genial brasileiro, pedi aos companheiros do pequenino grupo permissão para formular uma prece em memória do Benfeitor Espiritual.

O querido médium, havendo percebido a presença de Santos-Dumont em nosso círculo íntimo, transmite-me suas palavras de carinho e também uma notícia que me provocou profundo impacto emocional, pois guardara, natural e modestamente, completo silêncio sobre minhas cogitações durante a viagem Campos, RJ. Revela-me, então, o Chico que Santos-Dumont lhe estava dizendo que muito se sensibilizara com minhas lembranças de sua pessoa, durante a referida viagem e, comovido, me agradecia as recordações afetuosas, desejando escrever uma página destinada ao nosso pequeno grupo. E assim o fez. Esta, resumidamente, a história da mensagem portadora de tão elevados sentimentos e ensinos. (C.T.)
pelo Espírito Santos Dumont - Do livro: Tempo e Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier e Clovis Tavares - Espíritos Diversos.

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sábado, 12 de novembro de 2011

COMEÇAR OUTRA VEZ


Alma querida, escuta!... Entre os lances do mundo,
Se escorregaste à beira do caminho
E caíste, talvez, em pleno desalinho,
Na sombra que te faz descrer ou desvairar,
Ante a dor que visita, a renovar-te anseios,
Não desprezes pensar! ... Levante-te e confia,
Porque a vida te pede, abrindo-te outro dia:
- Começar outra vez, trabalhar, trabalhar!...

Ergue-te regressando à estrada justa,
Contempla a terra amiga em derredor,
Vê-la-ás, pormenor em pormenor,
Por mãe que sofra e sangra, a recriar ...
Medita na semente à sós, que o lavrador sepulta...
Quando alguém a supõe, humilhada e indefesa,
Ressurge em brilho verde, ouvindo a Natureza:
- Começar outra vez, trabalhar, trabalhar!...

Fita o perfurador rasgando as entranhas da gleba;
O homem que o maneja, a golpes persistentes,
Pesquisa, sem cessar, todos os continentes,
Do deserto escaldante aos recessos do mar...
E eis que a lama oleosa, esquecida há milênios,
Trazida à flor do chão, é ouro e combustível,
Que o progresso conclama em ordem de alto nível:
- Começar outra vez, trabalhar, trabalhar!...

Toda força lançada em desvalia
Quando erguida, de novo, em apoio de alguém,
Retoma posição no serviço do bem,
Utilidade viva a circular...
Olha a pedra moída, em função do cimento
E o barro que assegura a gestação do trigo,
Falando a todos nós, em tom seguro e amigo:
- Começar outra vez, trabalhar, trabalhar!...

Assim também, alma fraterna e boa,
Se caíste em momentos infelizes,
Não te abatas, nem te marginalizes,
Levanta-te e retoma o teu próprio lugar!...
Aceita os grilhões das provas necessárias,
Esquece, age, abençoa, adianta-te e lida,
E escutarás a voz da Lei de Deus na vida:
- Começar outra vez, trabalhar, trabalhar!...



pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Vida em Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FRANCISCO REBOUÇAS - ESPIRITISTA: "Consolador"

FRANCISCO REBOUÇAS - ESPIRITISTA: "Consolador": 166 – No caso dos artistas que triunfaram sem qualquer amparo do mundo e se fizeram notáveis tão só pelos valores da sua vocação, traduzem s...

ANSEIO

Comemoração Espírita do Natal


Comemoração Espírita do Natal (Artigo 2 de 5)
       





As antigas e primitivas civilizações viviam quase que exclusivamente da caça e da pesca para a sobrevivência. O instinto sobrepujava a razão e a vida em coletividade propiciava certamente grandes reuniões em torno da comida caçada, seja para festejar a vitória do homem sobre o animal, para saciar a fome ou pelo prazer de estarem juntos.

O progresso da humanidade pela utilização da inteligência proveu ao homem sua casa, sua roupa, suas armas, até a invenção das letras e o registro escrito das idéias, mas o senso de coletividade, da vida em sociedade descrito no Livro dos Espíritos(1) sempre existiram e todas as grandes ou pequenas reuniões sempre foram acompanhadas de farta alimentação, não raro para "informar" a condição social do grupo.

Este hábito milenar não mudou. Pequenas e singelas reuniões espíritas também são acompanhadas do tradicional chazinho, bolinho, bolachinha e outros humildes "inhos", reflexo das fortes impressões secularmente marcadas em nosso espírito.
Daí, para entendermos a razão de comemorarmos o Natal com banquetes deslumbrantes, bebidas alcoólicas e demais desatinos não é necessário muito exercício de raciocínio.
O que nos interessa, portanto, após a compreensão desse fato, é desvinculação dele do verdadeiro sentido da data natalina. Já que não podemos fugir da convenção da existência do 25 de dezembro como sendo a comemoração do nascimento de Jesus; não podemos nos esconder no porão da casa para fugir ao consumismo comercial provocado pela euforia da troca de presentes, nós espíritas devemos nos envolver mais profundamente com seu significado maior, lembrando aos amigos e freqüentadores das Casas Espíritas que Jesus, em nenhuma hipótese espera que comemoremos seu aniversário empanturrados de comida ou bêbados, pois Ele veio nos ensinar a viver em paz, a amar os semelhantes e a compreender Deus como Pai bondoso e sempre disposto a nos oferecer oportunidades de aprendizado através da reencarnação como forma de crescer espiritualmente e atingir as altas paragens espirituais, até sermos perfeitos(2).
Lembrar aos espíritas, que a data é propícia para as famílias que realizam reuniões de estudos do Evangelho no Lar, oferecerem neste dia aos demais familiares a oportunidade de comemorar o Natal sem os exageros conhecidos. Participar da vida social normalmente, participando até das conhecidas brincadeiras de amigo secreto, almoço confraternativo na empresa também faz parte do nosso dia-a-dia terreno, porém , tendo sempre em mente a condição espírita: o Natal é uma alusão ao nascimento do Cristo e em nenhuma hipótese os exageros devam fazer parte de nossa vida e o nosso exemplo junto aos não espíritas poderá ser uma útil fonte para reflexões.

(1) O Livro dos Espíritos, A. Kardec - Q. 766 - 76ª Ed. - FEB
(2) O Livro dos Espíritos, A. Kardec - Q. 112/113 - 76ª Ed. - FEB

Fonte de pesquisa:http://www.cvdee.org.br/artigostexto.asp?id=011

O Espírita na Sociedade - Carlos Alberto Braga

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