Espiritismo

https://blogoliviaespirita.blogspot.com.br/2016/08/espiritismo-tem-dogmas-o-espiritismo.html



http://www.institutoandreluiz.org/espiritismo.html



O QUE É ESPIRITISMO?



É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita:



O Livro dos Espíritos,

O Livro dos Médiuns,

O Evangelho segundo o Espiritismo,

O Céu e o Inferno e A Gênese.



“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”



Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)



“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:

conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”



Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo

– cap. VI – 4).



O QUE REVELA:

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.




SUA ABRANGÊNCIA:
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.




SEUS ENSINOS FUNDAMENTAIS:
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.




O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.



Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.



No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor.




Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
O homem é um Espírito encarnado em um corpo material.




O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.



Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.




Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.


Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima;

Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina;

Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.


Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.

Os imperfeitos nos induzem ao erro.



Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.



E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.




A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.




(Fonte: FEB e SobreSites)






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Kardec diz:


"Conhece-se o verdadeiro espíríta pela sua transformação moral e pelo esforço que emprega para domar suas más inclinações"


Seja Bem Vindo!



"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.

Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi








quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Espiritismo em Flash - Alexandre Serafim - Sustentabilidade e Espiritual...

Ave Maria - The most beautiful rendition of Ave Maria I've ever heard

ABORTO É SINÔNIMO DE ASSASSINATO DE UM FILHO PELA PRÓPRIA MÃE



ABORTO É SINÔNIMO DE ASSASSINATO DE UM FILHO PELA PRÓPRIA MÃE

José Reis Chaves

   O aborto é um assunto polêmico, quando não deveria ser, pois é indiscutivelmente um verdadeiro assassinato.
    Toda vida que é eliminada por uma ação violenta, seja ela de um vegetal, de um animal ou de um ser humano, dizemos que o ser vivo foi morto por alguém, por um animal ou por um acidente. E quando se trata da de uma pessoa, dizemos que ela foi assassinada. Por isso, me atrevo a dizer que, se alguém mata um embrião um feto humano, ele comete um assassinato!  
   Toda vida, pelas leis naturais, começa no instante da concepção. Assim, biologicamente, nós começamos a existir no preciso momento de nossa concepção ou fecundação. Assim como a criança tem uma faze bem caracterizada de sua existência, ocorrendo o mesmo com o adulto e com o da terceira idade, todos tiveram também as suas fazes de embriões e de fetos, que são tão importantes que, sem essas fazes, nós não existiríamos. É como no caso de uma jornada. O primeiro passo dela já é uma jornada. Também um grão de milho debaixo da terra quando brota, buscando a luz solar, ele não é mais um grão de milho, mas um pé de milho. Assim, igualmente, quando um espermatozoide se une a um óvulo, formando o embrião, esse embrião já é uma pessoa, tal qual o primeiro passo de uma jornada já é uma jornada, e o grão de milho brotado já é um pé de milho.
   A diferença entre uma criança já nascida e a ainda embrião ou feto é que esta está numa faze ainda muito nova, enquanto que  aquela já é uma criança numa segunda fase mais adiantada. Assim, pois, os dois seres, o uterino e o extrauterino, são crianças em fazes ou momentos diferentes de suas vidas. Uma criança de apenas um ano está num momento diferente daquela que já está com dois anos. Assim também pela lógica e o bom senso, tanto aquele que elimina a vida de uma criança extrauterina ou já nascida, e aquele que elimina a vida de uma ainda na sua fase uterina cometem um assassinato. 
    Um líder religioso evangélico, fazendo uma interpretação forçada dum texto isolado do evangelho, quer dar a entender que Jesus aceita o aborto em alguns casos, quando se referiu Ele a Judas Iscariotes: “Melhor lhe fora não haver nascido”. (Mateus 26: 24). Uma foto minha aparece destacada em primeiro lugar na janela de “curtir” do site desse líder religioso, que respeito, mas do qual discordo sobre a sua interpretação do citado texto evangélico. (http://bispomacedo.com.br/2010/09/03/jesus-fala-sobre-o-aborto).


José Reis Chaves (Belo Horizonte/SP)
estudou para padre na Congregação dos Redentoristas, é formado em Comunicação e Expressão na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É Escritor, durante vários anos lecionou Português, Literatura, História, Geografia e Latim. É Teósofo, parapsicólogo, biblista, e ao longo de toda a sua vida, o autor vem desenvolvendo pesquisas sobre a Bíblia, as religiões e a Parapsicologia. Por último, passou a estudar o Espiritismo, Doutrina que assimilou com facilidade, tendo em vista o seu longo tempo de estudo da Bíblia, da História e da Teologia Cristãs. Aposentado, atualmente dedica-se ao trabalho de escrever e proferir palestras na área espiritualista, mas principalmente Espírita, por todo o Brasil.
É autor dos livros, entre outros:  “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência”,
“Quando chega a Verdade” e "A Face Oculta das Religiões. 
e-mail: jreischaves@gmail.com

http://www.redeamigoespirita.com.br/group/artigosespiritas/forum/topic/show?id=2920723%3ATopic%3A1539802&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

Mensagem Psicofônica de Bezerra de Menezes sobre "A Grande Transição Planetária"
















Mensagem Psicofônica de Bezerra de Menezes sobre "A Grande Transição
Planetária", proferida no dia 18/04/2010, durante o 3º Congresso
Espírita Brasileiro, através o médium Divaldo Pereira Franco.






(...)
...Estamos agora em um "novo período", estes dias assinalam uma data muito
especial, a data da mudança" mundo de provas e expiações" para "mundo de
regeneração". A grande noite que se abatia sobre a Terra,
lentamente cede lugar ao amanhecer de imensa LUZ.

Retroceder?
Não é mais possível!

Firmastes, filhos e filhas da alma, o compromisso co JESUS, antes de
mergulhardes na indumentária carnal, de
segui-LO com abnegação e devotamento.

Prometestes, que LHE seríeis fiel, mesmo que lhe fosse exigido o
sacrifício, alargando-se os horizontes deste Amanhecer,
que viaja para aplenitude do dia.

Exultemos juntos, os Espíritos desencarnados e vós outros, que transitais
pelo mundo de
sombras! Mas, além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente
as graves responsabilidades que nos exornam a existência no corpo ou
fora dele.

Devemos reviver os dias inolvidáveis da época do martiriológio. Seremos
convidados, não somente ao aplauso, ao
entusiasmo, ao júbilo mas, também, ao testemunho; o testemunho
silencioso nas paisagens internas da alma. O testemunho por amor àqueles
que não nos amam. O testemunho de abnegação do sentido de ajudar
àqueles que ainda se comprazem em gerar dificuldades, tentando,
inutilmente, obstaculizar a marcha do progresso.

Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax na razão direta em que o
Planeta experimenta suas mudanças
físicas, geológicas.

As mudanças morais, são inadiáveis!

Que sejamos nós, aqueles Espíritos-espíritas!

Que demonstremos a grandeza do Amor de JESUS em
nossas vidas.

Que outros, reclamem!
Que outros, se queixem!
Que outros, deblaterem!

Que nós outros, guardemos nos refolhos da alma, o compromisso de amar e
amar, sempre, trazendo JESUS de volta, com
toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão tão perto!

JESUS, filhas e filhos queridos, espera por nós.

Que seja o nosso escudo, o Amor; as nossas
ferramentas, o Amor e, a nossa
vida, o Hino de Amor!

São os votos que formulamos, os Espíritos-espíritas, aqui presentes e que
sugeriram representá-los diante de vós.

Com muito carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.

Muita PAZ, filhas e filhos do coração!

você poderá assistir o vídeo copiando e colando o seguinte endereço em
seu navegador:


http://www.youtube.com/watch?v=90CwC0FmCz8&NR=1

TV TAUBATÉ ESPÍRITA

https://www.youtube.com/user/tvtaubate1
Salvando...
TV TAUBATÉ ESPÍRITA

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Estudo do Evangelho - Estranha moral

Right ModeRoberto Magris Quintet Jazz

Ó Jesus Amigo - Versão : Elizabete Lacerda

Ludwig van Beethoven

Dia do Professor

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_professor
No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.

No dia 15 de outubro de 1827, Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a ideia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

sábado, 11 de outubro de 2014

PENA DE MORTE - Hoje é o Dia Mundial contra a Pena de Morte.

Oração dominical

 O Evangelho Segundo o Espiritismo

Oração dominical

Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, cap. VI, vv. 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.
Contudo, em virtude mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que encerram as poucas palavras de que ela se compõe escapa à maioria das pessoas. Daí vem o dizerem-na, geralmente, sem que os pensamentos se detenham sobre as aplicações de cada uma de suas partes. Dizem-na como uma fórmula cuja eficácia se ache condicionada ao número de vezes que seja repetida. Ora, quase sempre esse é um dos números cabalísticos: três, sete ou nove tomados à antiga crença supersticiosa na virtude dos números e de uso nas operações da magia.
Para preencher o que de vago a concisão desta prece deixa na mente, a cada uma de suas proposições aditamos, aconselhado pelos Espíritos e com a assistência deles, um comentário que lhes desenvolve o sentido e mostra as aplicações. Conforme, pois, as circunstâncias e o tempo de que disponha, poderá, aquele que ore, dizer a oração dominical, ou na sua forma simples, ou na desenvolvida.
PRECE. — I. Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se movem no espaço, o nome se acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio. Por toda a parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que te não reconhece nas tuas obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e ingrato aquele que te não rende graças.
II. Venha o teu reino!
Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sustentaria o fraco, em vez de o esmagar. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais conseqüências.
Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações.
Ninguém pode pretextar ignorância das tuas leis, pois, com paternal previdência, quiseste que elas se gravassem na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Se as violam, é porque as desprezam.
Dia virá em que, segundo a tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas leis será o teu reino na Terra.
Digna-te, Senhor, de apressar-lhe o advento, outorgando aos homens a luz necessária, que os conduza ao caminho da verdade.
III. Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.
Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.
IV. Dá-nos o pão de cada dia.
Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.
bruto encontra a sua pastagem; o homem, porém, deve o sustento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre.
Tu lhe hás dito: “Tirarás da terra o alimento com o suor da tua fronte.” Desse modo, fizeste do trabalho, para ele, uma obrigação, a fim de que exercitasse a inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e ao seu bem-estar, uns mediante o labor manual, outros pelo labor intelectual.
Sem o trabalho, ele se conservaria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.
Ajudas o homem de boa-vontade que em ti confia, pelo que concerne ao necessário; não, porém, àquele que se compraz na ociosidade e desejara tudo obter sem esforço, nem àquele que busca o supérfluo. (Cap. XXV.) 
Quantos e quantos sucumbem por culpa própria, pela sua incúria, pela sua imprevidência, ou pela sua ambição e por não terem querido contentar-se com o que lhes havias concedido! Esses são os artífices do seu infortúnio e carecem do direito de queixar-se, pois que são punidos naquilo em que pecaram.
Mas, nem a esses mesmos abandonas, porque és infinitamente misericordioso. As mãos lhes estendes para socorrê-los, desde que, como o filho pródigo, se voltem sinceramente para ti. (Cap. V, nº 4.) 
Antes de nos queixarmos da sorte, inquiramos de nós mesmos se ela não é obra nossa. A cada desgraça que nos chegue, cuidemos de saber se não teria estado em nossas mãos evitá-la. Consideremos também que Deus nos outorgou a inteligência para tirar-nos do lameiro, e que de nós depende o modo de a utilizarmos.
Pois que à lei do trabalho se acha submetido o homem na Terra, dá-nos coragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto.
Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.
Se trabalhar nos é impossível, à tua divina providência nos confiamos.
Se está nos teus desígnios experimentar-nos pelas mais duras provações, mau grado aos nossos esforços, aceitamo-las como justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta existência, ou noutra anterior, porquanto és justo. Sabemos que não há penas imerecidas e que jamais castigas sem causa.
Preserva-nos, ó meu Deus, de invejar os que possuem o que não temos, nem mesmo os que dispõem do supérfluo, ao passo que a nós nos falta o necessário. Perdoa-lhes, se esquecem a lei de caridade e de amor do próximo, que lhes ensinaste. (Cap. XVI, nº 8.) 
Afasta, igualmente, do nosso espírito a idéia de negar a tua justiça, ao notarmos a prosperidade do mau e a desgraça que cai por vezes sobre o homem de bem. Já sabemos, graças às novas luzes que te aprouve conceder-nos, que a tua justiça se cumpre sempre e a ninguém excetua; que a prosperidade material do mau é efêmera, quanto a sua existência corpórea, e que experimentará terríveis reveses, ao passo que eterno será o júbilo daquele que sofre resignado. (Cap. V, nº 7, nº 9, nº 12 e nº 18.) 
V. Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. — Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.
Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa? 
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresentar, diante de ti, puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X.) 
Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!” Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4.) Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V, nº 5.) 
Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da tua justiça soberana e da tua infinita bondade.
VI. Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal. 
Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. É inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele. 
Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma. 
O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os homens as cumprirmos, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.
O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para o fazer, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à tentação.
VII. Assim seja.
Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem. Mas, curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabes o que nos convém.
Dirigimos-te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N...
Para todos suplicamos a tua misericórdia e a tua bênção.


(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, itens 2 e 3.)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Biblioteca Virtual Espírita

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

RESPEITO PELOS OUTROS - Irmão Saulo

http://www.herculanopires.org.br/pedelicenca/missaodosespiritas#.VC6E40Z9cOY.blogger

Missão dos espíritas


Reproduzimos aqui o artigo intitulado Missão dos espíritas, publicado na coluna dominical "Chico Xavier pede licença" do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.

Ele apresenta a mensagem Progresso e vida, ditadas a Chico Xavier pelo espírito Emmanuel, que J. Herculano Pires (utilizando-se do pseudônimo Irmão Saulo) comenta por meio do seu texto Respeito pelos outros.

Aproveite e veja também as outras colunas que já estão no ar.




MISSÃO DOS ESPÍRITAS
Francisco Cândido Xavier

“Em nossa reunião pública, no início das tarefas em pauta, O evangelho segundo o espiritismo, no capítulo XX, item 4, nos ofereceu a preleção sobre a 'Missão dos espíritas'. Vários comentaristas expuseram o assunto com muita elevação, salientando os valores e as facilidades da civilização moderna que traçam mais amplos caminhos de evolução para a vida planetária em que nos achamos.

No término dos estudos, o nosso caro Emmanuel escreveu os apontamentos que lhe passo às mãos.

É uma página que nos leva a refletir profundamente quanto à necessidade das lições de Jesus em nossas experiências”.

NOTA – Como vemos nessa rápida explicação de Chico Xavier, o tema de estudo fornecido pelo Evangelho, sempre aberto ao acaso, não aparece ligado a conversações anteriores como habitualmente temos observado. É possível que Chico não tenha sido informado a respeito, pois há sempre muitos problemas que lhe tomam a atenção antes do início dos trabalhos. Mas a verdade é que o assunto corresponde a uma das necessidades mais prementes do momento espírita que estamos vivendo, numa fase de transição da vida terrena em que as perturbações psíquicas se alastram de maneira alarmante.




PROGRESSO E VIDA
Emmanuel

Quem lance na Terra ligeiro olhar para a retaguarda de oito lustros se espantará certamente em verificando o progresso dentro do qual a vida planetária vai marchando, aceleradamente, para o futuro melhor.

Ainda assim reconhecerá que as exigências de ordem espiritual não se alteraram muito no curso do tempo.

O homem de hoje dispõe fartamente da televisão pela qual consegue, se o deseja, contemplar de perto as ocorrências do mundo, no entanto, não possui autoconhecimento bastante para analisar-se de modo construtivo.

Inventa computadores que o auxiliam efetuando prodígios de informação e de cálculo, mas ainda não conhece, nas engrenagens perfeitas em que se expressam as leis de causa e efeito que lhe presidem a experiência e o destino.

Utiliza a energia nuclear, todavia, ignora ainda toda a extensão dos poderes do espírito.

Realiza voos espaciais aplicando os princípios da astronáutica, entretanto, é compelido a receber aulas de relacionamento humano a fim de harmonizar-se com os vizinhos que não lhe adotem o modo de pensar ou de crer.

Vacina-se contra a poliomielite, mas não consegue, por enquanto, imunizar-se contra os perigos do ódio e do ressentimento, da discórdia e do desespero.

Desfruta os recursos do subsolo, até mesmo do próprio mar, e descobre minas de nitrogênio nos céus que o rodeiam, no entanto, não sabe manejar, senão muito imperfeitamente, os valores da alma.


*

Compreendamos que a Humanidade atual efetua proezas admiráveis em todos os domínios da natureza física, mas é necessário que os nossos corações se adaptem às leis do bem que Jesus nos legou, de modo a irmanar-nos e a respeitar-nos uns aos outros, sem o que o lazer na Terra ser-nos-á fator desencadeante de tédio e deliquência e a grandeza exterior se nos erguerá em soberbo palácio – onde prosseguiremos sofrendo à mingua de amor.




RESPEITO PELOS OUTROS

Irmão Saulo

Todos somos naturalmente egocêntricos, pois o egocentrismo é a base da individualidade e, consequentemente, da personalidade. A pessoa humana é um ego conscientemente definido. E é necessário que seja assim, pois do contrário não seríamos um ser, uma consciência estruturada e capaz de agir. Mas o egoísmo é uma deformação do egocentrismo, uma doença do ego. Essa doença se manifesta por vários sintomas bem conhecidos: a arrogância, a avareza, o comodismo, a ganância e, sobretudo a falta de respeito pelos outros.

A facilidade com que interferimos na vida alheia, com que xingamos, insultamos, caluniamos, julgamos os outros – é o maior flagelo que assola o mundo. Essa falta de respeito pelos outros é o fruto espinhento do egoísmo que gera os conflitos no lar, na sociedade, nas nações e na vida internacional.

Os espíritas, incumbidos da missão de restabelecer o cristianismo na Terra, são os que mais necessitam de compreender esse problema. O primeiro dever dos espíritas, no tocante ao respeito pelo próximo, refere-se à própria doutrina que nos foi dada pelos espíritos superiores através do trabalho missionário de Allan Kardec. No entanto, a todo o momento vemos espíritas que pretendem, sem o mínimo de conhecimento doutrinário exigível, reformar a doutrina e superara Kardec.

No item 4 do capítulo XX de O evangelho segundo o espiritismo temos a bela mensagem de Erasto, discípulo do apóstolo Paulo, intitulada “Missão dos espíritas”, que devia ser lida e comentada constantemente nas reuniões doutrinárias. Erasto nos adverte: “Cuidado, que entre os chamados para o espiritismo muitos se desviaram da senda! Atentai, pois, no vosso caminho – e buscai a verdade!”

Emmanuel, em sua mensagem, nos conclama ao amor e ao respeito mútuos, segundo “as leis do bem que Jesus nos legou”. Amor e respeito não querem dizer anulação do discernimento e da personalidade, querem dizer compreensão. Precisamos amar, compreender e respeitar os outros, mas sempre nos lembrando do respeito que devemos ao Espírito da Verdade e à doutrina que ele nos legou. O primeiro sinal de obsessão num espírita, num adepto da doutrina, é a sua leviandade na aceitação das fábulas que desfiguram o ensino dos espíritos do Senhor, a falta de respeito para com o Espírito da Verdade.

CAMPANHA FAÇA UMA FAMÍLIA FELIZ NESTE NATAL – Muito bonito! DIVULGUE

Acesse:
http://temporecord.wordpress.com/2012/10/17/campanha-faca-uma-familia-feliz-neste-natal-muito-bonito/


Rua Ivan da silva Cunha
Parque São Luiz
Taubaté/SP
CEP - 12061-470


O AMOR É ETERNO

Aquela senhora estava com muita pressa. Entrou em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o natal.

Havia muita gente ao redor e ela ficou incomodada com a situação. Pensou consigo mesma: “ficarei aqui uma eternidade, e tenho tantas coisas a fazer”.

Um tanto depressiva, ela pensava em como o natal estava se transformando em um grande comércio.

Andou rápido por entre as pessoas e entrou numa loja de brinquedos. Mais uma vez se surpreendeu reclamando dos preços. Perguntava-se a si mesma se seus netos realmente brincariam com aquilo.

Partiu para a seção de bonecas. Em um dos corredores encontrou um menino, de aproximadamente cinco anos, segurando uma boneca bem cara.

Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. A senhora não pôde se conter e ficou olhando a cena fixamente, perguntando-se para quem seria aquela boneca.

Em seguida, se aproximou do menino uma mulher a quem ele perguntou: “não tenho dinheiro suficiente, tia?”. E a mulher lhe falou impaciente: “você já sabe que não tem o dinheiro suficiente para comprá-la”.

Depois disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam e o menino continuou ali, segurando a boneca com muito carinho.

Após algum tempo, a senhora se aproximou e perguntou-lhe para quem era a boneca e ele respondeu: “esta é a boneca que minha irmãzinha queria muito ganhar, no natal.”

Ela estava certa de que a ganharia neste natal, disse o garoto com certa tristeza.

A senhora se compadeceu e disse ao menino que, no natal, levaria a boneca para sua irmãzinha, mas ele falou: “não, a senhora não pode ir onde minha irmãzinha está.”

- Eu tenho que entregá-la a minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha”.

- E onde está sua irmã?

O menino, com um olhar de tristeza, disse: “ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela, em breve”.

A mulher sentiu um grande aperto no coração. E o menino continuou: “pedi ao papai para falar com a mamãe para que ela não se vá ainda.”

“Disse-lhe para pedir a ela que espere até que eu volte do shopping”.

Em seguida o garoto tirou do bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente ao shopping e falou: “vou pedir ao papai que leve estas fotos para minha mãe, para que ela nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha”.

Enquanto o pequeno olhava a foto, a senhora tirou da carteira algumas notas e pediu a ele que contasse o dinheiro novamente.

Ele contou outra vez, e disse satisfeito: “estou certo de que será suficiente. Agora posso comprar a boneca.”

E disse: “eu acabei de pedir a Jesus para que me desse dinheiro suficiente para comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha, e Ele ouviu a minha oração. Eu pedi, ainda, para que o dinheiro fosse suficiente para comprar também uma rosa branca para a minha mãe, e Ele acaba de me dar o bastante para a boneca e para a rosa.”

- Sabe, minha mãe gosta muito de rosas brancas…”.

Em alguns minutos a tia do garoto voltou e a senhora se foi.

Enquanto terminava suas compras, agora com uma disposição bem diferente, ela não conseguia deixar de pensar naquele menino. Lembrou-se de uma história que havia lido num jornal, dias antes, a respeito de um acidente causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e a mãe ficara em estado grave. Deu-se conta de que aquele menino pertencia àquela família.

Dois dias depois, ela leu no jornal a notícia de que a mulher acidentada havia morrido.

Não conseguia tirar o menino da mente… Comprou um buquê de rosas brancas e as levou ao funeral…

Lá estava o corpo de uma mulher… Com uma rosa branca numa das mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de seu filho em frente ao shopping.

Grossas lágrimas rolaram do rosto daquela senhora ao perceber a grandeza do amor daquele menino pela mãe e pela irmã…

Um amor que a morte não conseguiu apagar…

Um amor que vai muito além da existência física…

O verdadeiro amor que Jesus, O Aniversariante tão esquecido, veio ensinar à humanidade…

Saiamos do nosso egoísmo e percebamos que há pessoas em situações muito mais difíceis que as nossas. Faça alguém feliz neste Natal. Visite um doente levando uma flôr, um sorriso, vá a um asilo

levando solidariedade, vá a um hospital levando esperança, otimismo

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CAMPANHA FAÇA UMA

FAMÍLIA FELIZ NESTE NATAL

Amigo(a). O Natal está chegando e o sentimento cristão já se faz sentir em nossos corações sedentos de fraternidade. Vamos fazer uma corrente de amor e caridade nos preparando desde agora, levando doações, presentes ou visitas àqueles mais necessitados.

Organizemo-nos com os nossos vizinhos,em nosso prédio, em nosso local de trabalho com nossos colegas, em nossa empresa, etc.etc….

Uma sugestão que nos ocorreu é que ao fazermos as compras, semanalmente ou mensalmente, dentro das possibilidades de cada um, compremos um item sempre a mais.

Por exemplo: um quilo de feijão além das nossas necessidades a cada ida ao mercado. Variando o produto a cada compra. Façamos assim e teremos uma pequena cesta de natal no dia 24 de dezembro de 2012. Estaremos com certeza fazendo uma família, um asilo, uma creche feliz entretanto os maiores beneficiados seremos nós.

Vamos transformar o mundo nem que seja por alguns instantes em uma única noite. A noite de Jesus!!!!

Vamos amenizar a dor, o sofrimento, a solidão de tantos irmãos nosso em humanidade.

Vamos nos organizar desde agora. Temos ainda em torno de 60 dias para colocarmos em prática esta idéia.

Caso sejas simpático a esta idéia faça com que esta corrente de solidariedade aumente levando ao conhecimento de seus amigos, familiares, colegas, etc……

Papai Noel
Tenho 7 anos e gostaria de ganhar comida……….

Obrigado

Feliz Natal!

É o que mais escutamos nesta época que se aproxima, em que se pretende comemorar o nascimento de Jesus, o grande esquecido nessas comemorações. Há uma série de preocupações para a programação do Natal e a maioria diz respeito ao consumo: iguarias da época, roupas novas, festas, badalações, presentes, tudo que possa garantir a boa apresentação na homenagem ao Mestre Nazareno, que, pelos seus ensinamentos, nada disso fez e nem faz questão.

E, por falar nisso, não seria o momento exato para avaliarmos os nossos sentimentos, já que nestes estiveram assentadas Suas reais preocupações?

Tanto que, quando solicitado a se pronunciar quanto ao maior mandamento, Ele falou no Amor.

Recomendou-nos Amor a Deus, sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos.

Claro que a alegria que se espalha nessa época é importante, contagia mesmo. Mas, os excessos de toda sorte, que cometemos nessa ocasião, muitas vezes com conseqüências fatais, mostram como distantes ainda estamos do entendimento e da vivência das instruções do Cristo, que visam exclusivamente a nossa real felicidade.

Seria interessante se pudéssemos resgatar a simplicidade da época em que Ele aqui esteve, não nos entusiasmando com o material, mas nos preocupando com a nossa relação afetiva conosco mesmo e com o nosso semelhante.

Deixamos para um futuro distante a realização de reflexões de por que estamos aqui? De onde viemos? Para onde iremos? Por que nos acontecem certas coisas?

Comumente não valoramos a nossa atuação na família e na sociedade.

Questionamo-nos se somos solidários e fraternos com a dor alheia?

Por que fechamos os nossos olhos para tudo que não seja do nosso círculo pessoal???

Neste exato momento inúmeros irmãos nossos, muitos próximos a nós, padecem toda a sorte de necessidades sob o olhar da nossa indiferença e desprezo.

A felicidade não é possível isolada. Quem é feliz reparte-a com todos.

Quando refletimos mais demoradamente, percebemos que, em determinadas circunstâncias, as coisas e os bens têm mais importância para nós que o próprio homem, que gera esses bens e deles usufrui. É importante que reunamos a nossa família para comemorar o nascimento do Mestre, mostrando-nos, nessa comemoração, mais solidários, mais fraternos, até mesmo e principalmente com aqueles familiares difíceis.

Jesus não nos pede presente pois ele é o presente.

Roga-nos, isto sim, mudança na nossa postura interior; Suplica que pensemos no próximo como se alguém da família fosse. Roga-nos mudança de hábitos aquisição de consciência integral e virtudes morais como cidadãos do Universo que somos.

Não seria também a hora de pensarmos no perdão?

Não seria hora também de refletirmos sobre as questões do meio-ambiente, com vistas à melhoria das condições de vida do planeta? Que nossas reflexões não parem por aqui.

Ainda há muitas coisas em que devemos colocar nossas preocupações prioritariamente.

Neste Natal, na hora da Ceia, que a prece de agradecimento e o recolhimento interior na Meditação nos ensinos de Jesus seja a nossa postura.

Feliz Reflexão

A mídia, nós e o Natal

Doris Madeira Gandres – RJ

dorisgandres@yahoo.com.br

A autora é escritora, expositora e articulista espírita.

“É que a cada ano – apesar de tudo, apesar de nós– o amor nasce e renasce, desejoso de conosco permanecer e crescer, avolumar-se e expandir-se, envolvendo toda a humanidade.”

Lojas lindamente enfeitadas, luzes em abundância, iluminando milhares de artigos os mais variados, úteis ou não, necessários ou absolutamente supérfluos e redundantes, transformados assim em apelos irresistíveis para os que podem adquiri-los e para os que não podem.

Anúncios constantes, com todo tipo de ofertas e condições de pagamento – há um que oferece o primeiro pagamento só em abril/10!

Outros estendem parcelas por anos e anos afora apontando juros baixos, mas que, no entanto, freqüentemente, elevam o valor do produto até ao dobro.

O salário extra do trabalhador, o décimo-terceiro, é alvo da cobiça de comerciantes e banqueiros que o disputam ostensivamente mediante propagandas enganosas e geralmente com intenções interesseiras de lucro fácil para eles mesmos.

Todavia, a tudo isso denominam época de Natal; com tudo isso arrastam a grande maioria das criaturas no torvelinho desenfreado materialista do consumo exacerbado, em geral fazendo com que essas criaturas terminem essa época cheias de dívidas porque precisaram comprar não se sabe quantos presentes – e não podia ser um presentinho; a ceia tinha que ter todos os quitutes determinados pelas tradições da exibição e do excesso; os vinhos e demais bebidas tinham que ser em grande quantidade… e mais outras e outras tantas necessidades natalinas que as falsas convenções sociais disseminaram através os séculos.

Entretanto, as dificuldades da humanidade, em período de transformação e conseqüentemente em desalinho, cresceram nos últimos tempos – e essa mesma mídia desumana e exploradora ao mesmo tempo coloca dentro do nosso lar as tragédias humanas as mais terríveis, a miséria profunda, a criminalidade descontrolada, o medo e a angústia de milhões de criaturas no mundo.

E assim, apesar dos engodos coloridos e luminosos, dos apelos incessantes e das chantagens camufladas, aquela luz em nós de que nos falou o grande aniversariante, nosso irmão Jesus de Nazaré, cresce e se irradia, iluminando nossa mente e despertando o que de melhor reina escondido em nosso íntimo –o Deus em nós.

Compreendemos então o que é verdadeiramente Natal, essa comunhão de anseios de paz e harmonia entre todos os homens; criaturas de tantos credos diferentes – e até as que dizem não ter nenhum – se unem num longo momento de carinho, em que pensamentos de fraternidade e solidariedade se alastram e impregnam a atmosfera; e então o olhar das pessoas fica diferente, mais terno, mais manso, com menos medo, menos angústia; seu sorriso fica mais doce, sua voz mais amena e branda e até o ar que se respira fica diferente, mais leve, parece até perfumado…

É que a cada ano – apesar de tudo, apesar de nós – o amor nasce e renasce, desejoso de conosco permanecer e crescer, avolumar-se e expandir-se, envolvendo toda a humanidade.

CAMPANHA FAÇA UMA FAMÍLIA FELIZ NESTE NATAL

PARTICIPE: CONVIDE A TODOS SEUS FAMILARES, AMIGOS, COLEGAS DE TRABALHO ETC….



Orando no Natal
Livro: Celeiro de Bençãos
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco

Senhor!

Enquanto vibram as emoções festivas e muitos homens se banqueteiam, evocando aquele Natal que Te trouxe à Terra, recolhemo-nos em silêncio para orar.

Há tanta dor no mundo Senhor!

Os canhões calam os seus troares, momentaneamente, as bombas destruidoras cessam de cair por alguns instantes, nos países em guerra, enquanto nós oramos pelos que mercantilizam vidas, fomentando conflitos e beligerâncias outras;

pelos que escorcham as populações esfaimadas sob leis impiedosas e escravizantes;

pelos que se comprazem, como se fossem abutres em forma humana, com a renda nefanda das casas do comércio carnal;

pelos que exploram os vícios e acumulam usuras com o fruto da alucinação de obsidiados ignorantes da própria enfermidade;

pelos que malsinam moçoilas e rapagotes inexperientes, deslumbrados com o fastígio mentiroso da ilusão;

pelos que difundem a literatura perversa e favorecem a divulgação da criminalidade;

pelos que fazem enlouquecer, através dos processos escusos, decorrentes da cultura que perverte mentes e corações;

pelos que se locupletam com as moedas adquiridas mediante o infanticídio hediondo;

pelos que dormem para a dignidade e sorriem nos pesadelos do torpor moral, que os invadem!

Senhor!

Diante das crianças tristonhas e dos velhinhos estropiados, dos enfermos ao abandono e dos atormentados à margem da sociedade, lembramo-nos de rogar por todos eles, mas não nos esquecemos de Te suplicar pelos causadores da miséria e do infortúnio.

“Não sabem o que fazem!” – perdoa-os Senhor!

Neste Natal, evocando o momento em que as Altas Esferas seguiram contigo à Terra, até o singelo recinto de animais, para o Teu mergulho na névoa dos homens, espace, novamente, misericórdia e esperança para todos, a fim de que o Ano Novo seja, para sofredores e responsáveis pelo sofrimento, a antemanhã da Era do Espírito Imortal de que Te fizeste paradigma após o martírio da Cruz.

O NATAL DE CHICO XAVIER

A distribuição natalina que Chico Xavier promovia, juntamente com diversos amigos, há vários anos, desde os tempos de Pedro Leopoldo, tem inspirado diversos grupos espíritas de todo o Brasil. As chamadas “repartições” de Natal constituem hoje o cartão de apresentação do trabalho assistencial desenvolvido pelos espíritas.

No mês de Dezembro, jamantas carregadas de víveres, bolas, bonecas, roupas, doces, enxovais para recém-natos, etc., chegavam a Uberaba, procedentes de São Paulo, para a grande festa da fraternidade.

Adultos e crianças, eram beneficiadas pela distribuição, sem que houvesse qualquer tumulto ou acontecimento deprimente.

O próprio Chico fazia questão de entregar, simbolicamente, algum dinheiro aos irmãos que têm, igualmente, as suas mãos osculadas por ele.

Mas quem imagina que o Natal de Chico Xavier se restringiu a essa grande distribuição, que muitos interpretam erroneamente, estão equivocados.

Na véspera de Natal, na noite do dia 24, sem que ninguém o visse, Chico saia com reduzido número de amigos para visitar aqueles que nem sequer podem se locomover de seus barracos…

Acobertado pelo manto da noite, percorria vários bairros carentes de Uberaba, visitando pessoalmente, em nome de Jesus, os doentes, as viúvas, os filhos do infortúnio oculto…

Além de levar algum presente para cada um, Chico contava casos, sorria com eles, lembrava a sua infância, tomava café e, depois de orar, seguia em frente…

Poucas pessoas sabem que Chico passava o Natal peregrinando. Enquanto muitos se reúnem em torno da mesa faustosa, sem qualquer crítica a eles, ou a nós, esse verdadeiro apóstolo de Jesus na Terra caminha quase solitário, levando um pouco de alegria aos lares e aos corações dos que enfrentam rudes provas.

O Espírito tem as suas necessidades próprias. Enquanto muitos se satisfazem com o barulho do trabalho, sentindo-se recompensados, porquanto hoje a imprensa faz cobertura das distribuições nos Centros Espíritas, com fotos e textos elogiosos, Chico sente necessidade de dar dele mesmo sem qualquer alarde.

Se divulgamos o fato é para que nos inspiremos no seu exemplo e para que possamos sentir, com maior justiça, a grandeza do seu Espírito.

Para muitos, Chico é um verdadeiro pai. Ainda há pouco tempo, uma senhora já bastante velhinha nos disse: “O sêo Chico tem sido nem sei o que pra mim… Deus é que vai abençoá ele pro resto da vida… Quando o meu marido morreu, mandei avisa ele… Nóis num tinha dinheiro nem pro enterro… Ele feiz tudo e mandô me dizê que vai me enterrá tumém…”

Chico não foi só o médium missionário que conhecemos, cuja produção mediúnica não encontra similar no mundo inteiro, seja em volume ou em variedade de temas de incontestável qualidade; ele reconhece que não basta estar empunhando lápis ou falando aqui e acolá ou tendo o seu nome nas páginas dos jornais… Na simplicidade de suas atitudes está a grandeza do seu Espírito…

Ele mesmo não se permitiu o luxo de passar o Natal com a família, deixando semelhante dever do coração para o Ano Novo, quando então seguia para Pedro Leopoldo.

Se a vida de Chico nas páginas abertas é bonita, nas páginas que ninguém conhece, naquelas que só o Senhor pode ler, ela é muito mais, porquanto o seu amor pelo Cristo é algo que transcende, se perdendo na noite insondável dos séculos…

O Natal de Chico foi assim…

Dia chegará em que a humanidade deixará de celebrar a data natalina de forma egoística, porquanto, o que deveria ser uma festa da fraternidade, ainda é hoje um motivo de discriminação…

Mas existe alguém, como muitos anônimos por aí afora, que sente necessidade de ir ao encontro do Celeste Infante nas ruas frias dos bairros pobres…

Os dados acima foram extraídos dos livros abaixo editados pelo IDEAL:

“Chico Xavier Mediunidade e Coração”
Autor Carlos A. Baccelli – Editora IDEAL

NATAL RECORDANDO OS NATAIS COM CHICO XAVIER

Carlos A. Baccelli

Recordo-me que nós, os freqüentadores do “Grupo Espírita da Prece”, em Uberaba (MG), aguardávamos a chegada do Natal, com ansiedade, para que, na agradável companhia de Chico Xavier, comemorássemos o nascimento de Jesus. Na véspera do dia 25, saíamos da casa do médium, em pequena caravana, percorrendo os bairros pobres da cidade, deixando para trás as tertúlias e os lautos banquetes com que costumávamos festejar a noite de Natal. Os nossos familiares, a princípio, estanhavam aquela nossa mudança de hábito, muitos, inclusive, rotulando-nos de fanáticos: –“Onde é que já se viu – diziam– deixar de passar o Natal com a família e com os amigos para visitar a periferia…”


Mas nada, de fato, se comparava àquela alegria íntima que Chico nos proporcionava, desfrutando de sua convivência – sentíamos que, em verdade, nunca festejáramos o Natal de forma tão condizente!


Partíamos por volta das 20 horas do dia 24 e a abençoada peregrinação só era concluída na madrugada do dia 25, quando, há exatos dois mil anos, Jesus veio ao mundo ensinar-nos justamente o que Chico Xavier estava novamente nos ensinando – o amor aos semelhantes. Em torno das 3 horas da manhã do dia de Natal, escutando o cantar dos galos da vizinhança e sob o brilho sereno das estrelas irmãs daquela de Belém, acompanhávamos o médium numa prece, antes que fraternalmente nos abraçássemos e nos despedíssemos. A prece de encerramento da nossa peregrinação natalina era feita na casa de uma senhora que nos recebia com bolos, biscoitos e pães-de-queijo, que se faziam acompanhar com fumegantes chás aromáticos – chá de canela, de cravo, de maçã e… um café feito na hora para quem desejasse espantar o sono.


Era um exercício de paciência e de bondade. Em cada casa visitada por nós, Chico deixava uma pequena lembrança – brinquedos para as crianças, roupas, pães, doces e, principalmente, muita alegria. Ele não tinha pressa – aliás, Chico nunca teve pressa. Entrava em todas as casas, conversava, sorria, fazia uma prece, contava uma história… Ia se revezando, de braços dados com uns e outros – todos esperávamos o momento de lhe dar o braço e de lhe ouvir mais de perto as palavras iluminadas de sabedoria. De quando em quando, no meio da noite, ele parecia fitar algo no céu estrelado e se transfigurava em silêncio, com os olhos marejados…


Seguindo-o no carro que o conduzia, adentrávamos ruas estreitas, quase intransitáveis, chegando a choupanas erguidas à beira de despenhadeiros ou a palhoças que para ele, com certeza, sugeriam uma estrebaria – era como se ele estivesse, naquela noite, numa roupagem diferente de rei, procurando avidamente, como três outros reis haviam procurado, o local do nascimento de uma criança…


A peregrinação natalina de Chico Xavier, no entanto, começava nos primeiros dias de dezembro – a grande distribuição de cestas básicas no “Grupo Espírita da Prece”, a visita ao leprosário em Goiânia, aos doentes de “fogo-selvagem” em Uberaba, aos presos do Carandiru, em São Paulo… Diversas instituições espíritas sempre receberam de suas mãos algum tipo de auxílio para as suas campanhas de Natal – doações financeiras que ele repassava, tendo o cuidado de colocar o dinheiro dentro de um envelope e de entregá-lo com a maior discrição possível. Nós mesmos dele recebíamos para o Natal do “Bittencourt Sampaio”, a Márcia para o Natal da Cantina “Maria João de Deus”, o Sr. Joaquim Cassiano para o Natal do “Vicente de Paulo”, os irmãos João e Lázaro para o Natal do “Lar Espírita de Lázaro”…


Interessante é que, por vezes, nos melindrávamos, porque ficávamos enciumados de outros companheiros ao lado dele – não tínhamos ainda percepção da grandeza daquela hora! Entendendo a nossa infantilidade, Chico procurava dividir atribuições conosco – uns repartiam pães, outros tomavam conta das filas que se formavam nas ruas, alguns transmitiam passes nos doentes acamados ou proferiam preces…


Em um casebre humilde, as crianças o recebiam com flores e canções natalinas; noutra residência pobre uma folia-de-reis o esperava com a bandeira do Divino – cantavam para ele, e ele, o tempo todo, segurando a bandeira… Lá fora, a multidão que sempre se aglomerou ao redor de Chico Xavier! Às vezes, tínhamos que sair às pressas: era muita gente para pouca coisa – ainda não sabemos multiplicar pães e peixes para mais de cinco mil pessoas fazendo sobrar doze cestos…


Inesquecíveis Natais com Chico Xavier! Inesquecíveis dias de tantas saudades e recordações!…


De permeio, a sua mediunidade ímpar, sublime e bela! – as notícias de Jesus, as interpretações dos ensinamentos do Mestre, os recados do Mundo Espiritual, o agradável perfume dos campos da Galiléia, o marulhar das águas do Tiberíades e o colorido das flores que margeavam as estradas de Cafarnaum…

Chico, sem dúvida, é maior homem do que médium! A sua presença entre nós é algo da presença do próprio Cristo!…

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