REENCARNAÇÃO
PAULO VIOLADe um modo geral, com alguns avanços, a concepção da reencarnação ainda é associada, de forma exclusiva, à ideia de religião. Se se fizer uma pesquisa de opinião, pedindo ao entrevistado, sem religião, ou adepto de outras religiões históricas, que faça uma associação do fenômeno reencarnatório com uma fonte de informação, certamente ele citará o nome de uma religião. Reencarnação, misticismo e crenças ainda constituem temas interligados, misturados uns aos outros, no caldeirão da concepção popular. No entanto, pesquisadores e pesquisas científicas sobre a reencarnação, provando ser uma lei biológica, não faltam. Poder-se-ia citar apenas alguns desses trabalhos científicos, que são referenciais, dentre os incontáveis outros que oferecem rica reflexão à Humanidade. É o caso do médico psiquiatra canadense doutor Ian Stevenson, falecido em 2007, chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos (EUA), autor de vários livros. Seu trabalho reuniu em arquivos pesquisas científicas totalizando mais de três mil casos de memórias de vidas passada por parte de crianças de todas as procedências mundiais. São lembranças que brotaram sem aplicação de recursos técnicos, como a hipnose ou a regressão, isto é, espontaneamente. Seu último livro “Reincarnation and Biology”, com 2300 páginas, é considerado pelos especialistas um trabalho primoroso, trazendo como objeto de pesquisa marcas de nascença e defeitos congênitos ligados ao processo reencarnatório. Stevenson tinha uma característica que bem mostra a sua austeridade como estudioso: não dava entrevistas à mídia e somente falava aos médicos acadêmicos.
O corpo causal sobrevive à morte
Também de elevados méritos científicos é a psicóloga norte-americana, sem religião, ao que se sabe, doutora Helen Wambach, que entre outras pesquisas reuniu setecentos e cinquenta casos de regressão de memória e escreveu uma concorrida obra chamada “Life Before Life”, provando em laboratório de estudos que a vida não começa aqui. Ainda no campo internacional destacam-se nomes famosos como o do professor de Física, o Phd Amit Goswami, da Universidade de Oregan nos EUA, com sua tese segundo à qual o corpo causal sobrevive à morte.
Entre nós, brasileiros, igualmente pode ser citado, como referência, o precioso legado científico do professor e parapsicólogo Hernani Guimarães Andrade, que faleceu em 2003, deixando um volumoso trabalho de investigação, que focaliza setenta e cinco casos de fortíssima evidência, segundo especialistas, oito deles reunidos no livro” Reencarnação no Brasil”.
Diante de tantas e tamanhas evidências, mas ao mesmo tempo diante da indiferença da Humanidade para com essa lei natural da vida, a pergunta que se repete no tempo e no espaço é aquela formulada pelo pesquisador chinês, doutor Qing Di, autor de “Evidence of Reincarnation”: ‘Teriam os pesquisadores simplesmente se enganado?” Só o tempo dirá porque a comunidade científica ainda não assumiu de vez essas pesquisas, disse um observador.
A reencarnação terá que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção. Mas se tornará crença geral.
Não obstante toda essa evidência científica, muitos ainda acreditam que a reencarnação está ligada exclusivamente à Religião, às crenças e ao misticismo. E enquanto ainda prepondera essa orientação, cada vez mais cientistas do mundo inteiro mergulham em estudos sobre essa questão, possibilitando deduzir que a razão científica será capaz, mais cedo ou mais tarde, de suplantar de vez a polêmica desinformada que se vem arrastando pelos séculos.
Mas a questão não seria propriamente de convicção, de acreditar ou não acreditar, pois quando se fala de ciência o elemento subjetivo não pode evidentemente emergir para ofuscar a realidade oferecida pela comunidade científica.
A dificuldade é outra e quem melhor mostrou essa dificuldade foi Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, na Questão 798 do Livro dos Espíritos: "A reencarnação terá que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-la, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais”.
Porém, adverte o codificador na mesma Questão 798: “Mas se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos”.
Evidências de que “chegou o tempo” como anunciou o codificador, batem à nossa porta. Na edição anterior da Revista do Espiritismo, o monge beneditino Dom Marcelos Barros anunciou para o mundo que “uma revisão da Doutrina tradicional do Céu e do Inferno já existe e está em processo”, o que mostra uma mudança de rumo na orientação da religião que já foi hegemônica no planeta.
“A reencarnação é lei natural que vige em todo o Universo”
“O que temos é a necessidade de mudar o paradigma da ciência" – disse, em entrevista a um órgão de imprensa, a médica Marlene Nobre, Presidente da Associação Médico-Espírita e destaque do Movimento Espírita. E acrescentou: “Existem muitos interesses por detrás dessa questão. Muitas coisas tem de mudar e mudar profundamente, pois Kardec trouxe embasamento filosófico e científico da reencarnação, como antes não tínhamos” . A Lei biológica da reencarnação, segundo lembra Marlene, tem regras naturais próprias. E cita, como exemplo, o fato de que quanto menor for o espaço que medeia as encarnações, maior será a lembrança da vida anterior.
O fato é que o retorno do Espírito ao mundo corpóreo é concebido desde tempos bastante remotos. Os Egípcios, os Hindus. os Gregos e também os judeus já tinham informação de que a alma poderia voltar à Terra, no contexto de um novo corpo físico. Entretanto, o conhecimento era vago e incompleto. Com o advento do Espiritismo, foi possível trazer o conhecimento da reencarnação ao mundo ocidental, e isso de uma forma muito mais abrangente, Hoje sabemos que a reencarnação visa não só a sanar os equívocos pretéritos, mas também a proporcionar progresso e evolução, através do rico aprendizado que a Terra oferece a quem acolhe. E aí já se está falando de filosofia, a outra vertente dessa questão que envolve a Justiça divina. De qualquer forma, o que importa é que os tempos são chegados, e a reencarnação se tornará crença geral, marcando a nova era, como prenunciou o codificador da Doutrina Espírita. É apenas uma questão de tempo...
O corpo causal sobrevive à morte
Também de elevados méritos científicos é a psicóloga norte-americana, sem religião, ao que se sabe, doutora Helen Wambach, que entre outras pesquisas reuniu setecentos e cinquenta casos de regressão de memória e escreveu uma concorrida obra chamada “Life Before Life”, provando em laboratório de estudos que a vida não começa aqui. Ainda no campo internacional destacam-se nomes famosos como o do professor de Física, o Phd Amit Goswami, da Universidade de Oregan nos EUA, com sua tese segundo à qual o corpo causal sobrevive à morte.
Entre nós, brasileiros, igualmente pode ser citado, como referência, o precioso legado científico do professor e parapsicólogo Hernani Guimarães Andrade, que faleceu em 2003, deixando um volumoso trabalho de investigação, que focaliza setenta e cinco casos de fortíssima evidência, segundo especialistas, oito deles reunidos no livro” Reencarnação no Brasil”.
Diante de tantas e tamanhas evidências, mas ao mesmo tempo diante da indiferença da Humanidade para com essa lei natural da vida, a pergunta que se repete no tempo e no espaço é aquela formulada pelo pesquisador chinês, doutor Qing Di, autor de “Evidence of Reincarnation”: ‘Teriam os pesquisadores simplesmente se enganado?” Só o tempo dirá porque a comunidade científica ainda não assumiu de vez essas pesquisas, disse um observador.
A reencarnação terá que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção. Mas se tornará crença geral.
Não obstante toda essa evidência científica, muitos ainda acreditam que a reencarnação está ligada exclusivamente à Religião, às crenças e ao misticismo. E enquanto ainda prepondera essa orientação, cada vez mais cientistas do mundo inteiro mergulham em estudos sobre essa questão, possibilitando deduzir que a razão científica será capaz, mais cedo ou mais tarde, de suplantar de vez a polêmica desinformada que se vem arrastando pelos séculos.
Mas a questão não seria propriamente de convicção, de acreditar ou não acreditar, pois quando se fala de ciência o elemento subjetivo não pode evidentemente emergir para ofuscar a realidade oferecida pela comunidade científica.
A dificuldade é outra e quem melhor mostrou essa dificuldade foi Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, na Questão 798 do Livro dos Espíritos: "A reencarnação terá que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-la, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais”.
Porém, adverte o codificador na mesma Questão 798: “Mas se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos”.
Evidências de que “chegou o tempo” como anunciou o codificador, batem à nossa porta. Na edição anterior da Revista do Espiritismo, o monge beneditino Dom Marcelos Barros anunciou para o mundo que “uma revisão da Doutrina tradicional do Céu e do Inferno já existe e está em processo”, o que mostra uma mudança de rumo na orientação da religião que já foi hegemônica no planeta.
“A reencarnação é lei natural que vige em todo o Universo”
“O que temos é a necessidade de mudar o paradigma da ciência" – disse, em entrevista a um órgão de imprensa, a médica Marlene Nobre, Presidente da Associação Médico-Espírita e destaque do Movimento Espírita. E acrescentou: “Existem muitos interesses por detrás dessa questão. Muitas coisas tem de mudar e mudar profundamente, pois Kardec trouxe embasamento filosófico e científico da reencarnação, como antes não tínhamos” . A Lei biológica da reencarnação, segundo lembra Marlene, tem regras naturais próprias. E cita, como exemplo, o fato de que quanto menor for o espaço que medeia as encarnações, maior será a lembrança da vida anterior.
O fato é que o retorno do Espírito ao mundo corpóreo é concebido desde tempos bastante remotos. Os Egípcios, os Hindus. os Gregos e também os judeus já tinham informação de que a alma poderia voltar à Terra, no contexto de um novo corpo físico. Entretanto, o conhecimento era vago e incompleto. Com o advento do Espiritismo, foi possível trazer o conhecimento da reencarnação ao mundo ocidental, e isso de uma forma muito mais abrangente, Hoje sabemos que a reencarnação visa não só a sanar os equívocos pretéritos, mas também a proporcionar progresso e evolução, através do rico aprendizado que a Terra oferece a quem acolhe. E aí já se está falando de filosofia, a outra vertente dessa questão que envolve a Justiça divina. De qualquer forma, o que importa é que os tempos são chegados, e a reencarnação se tornará crença geral, marcando a nova era, como prenunciou o codificador da Doutrina Espírita. É apenas uma questão de tempo...
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