Não é muito difícil, a qualquer pessoa, conhecer os fulgurantes postulados do Espiritismo; o mais difícil é vivencia-los.
Realmente, enquanto muitos sistemas religiosos fazem questão da quantidade, e o que lhes importa é que seus adeptos proclamem a profissão de fé, engrossando assim, as suas fileiras, o Espiritismo tem mais empenho na qualidade do que na quantidade, dando mais apreço á conversão real dos seus profitentes, pois é imperioso que eles sintam os ensinamentos em seus corações e passem a adota-los com convicção, fazendo deles as normas do seu viver no mundo.
Allan Kardec escreveu no tocante a essa questão: "O Espiritismo só reconhece como adeptos os que praticam os seus ensinos, isto é, que trabalhem pelo próprio melhoramento moral, procurando vencer as más inclinações , ser menos egoístas, e menos orgulhosos, mais benevolentes, mais humildes, pacientes, caridosos com o próximo, mais moderados em tudo, pois são esses os sinais do verdadeiro espírita.
Concluímos dessas palavras do Codificador da Doutrina Espírita, que muito pouco vale uma criatura se proclamar religiosa e satisfazer a todas as ordenações exteriores de sua religião, se ela não se comparticipar do número daqueles que transplantam para o recesso dos seus corações a centelha bendita do amor e da caridade.
Ao adepto do Espiritismo muito pouco adianta que apenas se proclame espírita, pois é de suma importância que sinta no seu interior tudo quanto a Doutrina preceitua como diretrizes, para se transformar num cristão verdadeiro.
A dificuldade do adepto para a vivência do Espiritismo consiste em se despojar de todos os vícios, entre eles o ódio...
Extraído em: "O Evangelho de Redenção"
Em: http://bvespirita.com/O%20Evangelho%20de%20Redencao%20(FEESP).pdf
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