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Doutrina Espírita - Allan Kardec - Espiritismo - "Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade." (Allan Kardec)
Kardec diz:
"Conhece-se o verdadeiro espíríta pela sua transformação moral e pelo esforço que emprega para domar suas más inclinações"
1) Deus é o Pai Criador, Soberano e Senhor de tudo o que existe. 2) Nada se faz sem a Sua permissão. 3) O Espírito é a sede da inteligência. É o Espírito quem intelectualiza a matéria animalizada. Partindo dessas premissas, vamos ao assunto clonagem. A clonagem consiste em fazer cópias idênticas a partir de um original ou matriz. A Natureza faz sua clonagem perfeita, no caso dos gêmeos univitelinos que, embora possuidores de uma bagagem genética idêntica, têm personalidades diversas porque há, habitando em cada um, um Espírito distinto. E é o Espirito o portador das aptidões intelectuais e morais, com sua carga de vícios e virtudes. É o Espírito quem, através de suas potencialidades morais e intelectuais, torna os seres diferentes entre si, cunhando a personalidade de cada ser. Se Deus o permitir, os cientistas poderão elaborar clones, que poderão servir à reencarnação de Espíritos ainda necessitados da passagem pela matéria para a devida evolução. Esses clones idênticos, na carga genética, à matriz, não serão iguais no sentido personal, pois serão habitados por Espíritos diferentes, em diferentes graus evolutivos, como todos nós. Exemplificando: um clone | de Hitler (bagagem genética do mesmo) poderia servir de vaso físico a uma Madre Tereza de Calcutá (Espírito situado no mesmo nível evolutivo desta irmã) e vice-versa. Toda a criação de Deus está submetida à Lei do Progresso. Não só o Espírito precisa evoluir, mas também a matéria. Nosso planeta não possui a mesma constituição material que apresentava quando de sua condição de mundo primitivo. também já não apresentará a mesma constituição quando for elevado a mundo de regeneração, habitado por seres mais evoluídos e portanto, possuidores de corpos físicos mais depurados, em função da maior depuração dos seus perispíritos. A época do obscurantismo, em que todas as descobertas e invenções eram obras demoníacas, ficou para trás. Não é o homem querendo brincar de Deus, mas o avanço científico e tecnológico preparando o nosso planeta para sua próxima entrada em nova categoria evolucionista. O importante é submeter as conquistas tecnológicas à moral. Que os homens, respeitando a moral e os ensinamentos do Cristo, possam promulgar leis condizentes com a dignidade humana, sem aviltamento e sempre em obediência às Leis Naturais, que são as Leis de Deus. |
Sabe meu filho, até hoje não tive tempo para brincar com você. Arranjei tempo pra tudo, menos pra ver você crescer. Nunca joguei dominó, dama, xadrez ou batalha naval com você. Percebo que você me rodeia, mas sabe, sou muito importante, eu não tenho tempo... Sou importante para números, convites sociais, uma série de compromissos inadiáveis... E largar tudo isso pra sentar no chão com você... Não, não tenho tempo! Um dia você veio com o caderno de escola para o meu lado, não liguei, continuei lendo o jornal. Afinal, os problemas internacionais são mais sérios que os de minha casa. Nunca vi o seu boletim nem sei quem é sua professora, não sei nem qual foi sua primeira palavra, também, você entende... não tenho tempo. De que adianta saber as mínimas coisas de você se eu tenho outras grandes coisas a saber? Puxa, como você cresceu! Você já passou da minha cintura. Está alto! Eu não havia reparado isso, aliás, não reparo quase nada, minha vida é corrida, e quando tenho tempo, prefiro usá-lo lá fora, e se uso aqui, perco-me calado diante da TV. Porque a TV é importante e me informa muito... Sabe meu filho, a última vez que tiva tempo para você, foi numa cama, numa noite de amor com sua mãe quando o fizemos! Sei que você se queixa, que você sente falta de uma palavra. | De uma pergunta minha, de um corre-corre, de um chute na sua bola, mas eu não tenho tempo... Sei que você sente a falta do abraço e do riso, do andar-a-pé até a padaria pra comprar guaraná, do andar-a-pé até o jornaleiro pra comprar Pato Donald, mas sabe, há quanto tempo não ando a pé na rua? Não tenho tempo... mas você entende sou um homem muito importante, tenho que dar atenção a muita gente, dependo delas... Filho, você não entende de comércio!... Na realidade, sou um homem sem tempo! Sei que você fica chateado, porque as poucas vezes que falamos é monólogo, só eu falo, e noventa e nove por cento é bronca. Quero silêncio, quero sossego! E você tem a péssima mania de vir correndo sobre a gente. Você tem a mania de querer pular nos braços dos outros... Filho não tenho tempo para abraçá-lo. Não tenho tempo para ficar com papo furadocom criança. Filho: O que você entende de computador, comunicação, cibernética, racionalismo? Você sabe quem é Marcuse? Mac Luan? Como é que vou parar pra conversar com você? Sabe filho, não tenho tempo, mas o pior de tudo, o pior de tudo é que... Se você morresse agora, já, neste instante, eu ficaria com um peso na consciência porque até hoje, não arrumei tempo pra brincar com você. E na outra vida, por certo, DEUS não TERÁ TEMPO, de me deixar, pelo menos ver você!... Extraído do livro "Amor e Vida em Família" de autor não identificado. |
Praticando a proteção caridosa, Uriel, entidade angélica, transportara Levindo para uma colônia celestial, cheia de flores abertas e bonançosos ventos, onde almas laboriosas descansavam da luta humana e trabalhavam pela conquista do porvir na esfera superior. Levindo não cometera crimes que abalassem a opinião dos homens; entretanto, extraíra da existência terrestre todos os proveitos e vantagens suscetíveis de favorecer as paixões inferiores. Estragara, na mocidade, os melhores anos do corpo, perseverara nos prazeres menos dignos em todo o curso da idade madura e, ainda na velhice precoce, fazia questão de parecer um jovem da época, peralta e conquistador. A moléstia do fígado retivera-o no leito, durante meses; contudo, não lhe atendia o enfermo aos convites de meditação e, longe de tratar convenientemente da enfermidade, lutou, desesperado, contra a sua influenciação invisível, bombardeando-a com venenos químicos de variadas espécies. Duelava e reclamava, choramingando. Queria mais algum tempo na Terra para solucionar alguns negócios, dizia em pranto. Precisava liquidar certos problemas que a sua confiança no corpo adiara indefinidamente, mas o organismo exausto não lhe satisfazia as solicitações. As células cansadas enviavam à mente enérgico ultimato, exigindo independência. Haviam servido, sem cessar, a um tirano que lhes não oferecera tréguas, durante muitos anos de trabalho em comum. Debalde, recorreu a remédios e providências. Angustiado, Levindo recebeu a visita da morte numa noite escura e chuvosa, em que a ventania lhe roçava a janela, como lamentoso soluço. Teve medo, experimentou o inenarrável pavor do desconhecido e gritou estentoricamente. Todavia, seus gritos ecoavam noutras dimensões e não atingiam, agora, os ouvidos familiares. A esposa chorava copiosamente, beijando as mãos do seu corpo hirto, mostrando-se, porém, absolutamente insensível aos seus abraços de náufrago, a debater-se num mar pesado de sombras. Alguém, no entanto, velava por ele, com generosidade fraternal. Era Uriel, o amigo invisível. Recolheu-o com ternura e cerrou-lhe as pálpebras num sono tranquilo. Que não pode fazer no Universo o magnetismo divino do amor? Uriel amava o companheiro e, por isso, podia protegê-la, envolvendo-o nos eflúvios de sua alma rica de luz. O benfeitor deu-lhe, igualmente, uma rês, onde Levindo gozou abençoado sono de longas horas. Acordando, contemplou o amigo que o amparava em silêncio. O pobre companheiro, recentemente desencarnado, crivou o mensageiro espiritual de perguntas e admoestações. Como passavam a mulher e os filhos? A Providência devia recambiá-la ao mundo, com bastante possibilidade de resolver os seus interêsses. Em verdade, poderia ter sido mais previdente. Mas, como poderia saber? E a casa? E a organização comercial que lhe custara incessantes desgostos? Estariam de acordo com os desejos dele? Confortou-o Uriel, com palavras de esperança e amor, tentando tranqüilizá-lo. Em seguida, usando a autoridade de que podia dispor, conduziu-o a encantadora cidade espiritual, acolhedora e feliz, pequeno céu onde se congregavam espíritos libertos das paixões inferiores, a caminho de sublime purificação. O dedicado benfeitor apresentou-o aos companheiros. Todos julgaram tratar-se de alguém à altura da luminosa expressão daquele paraíso de entendimento. Todavia, logo após as primeiras saudações, Levindo revelava-se de maneira deprimente, perguntando, em lágrimas, sobre situações, pessoas e coisas que haviam ficado, à distância, na luta material. A um amigo do novo ambiente, que se identificava pelo nome de Almeida, indagou de antigo devedor de sua organização comercial, que se fazia conhecer no campo terrestre pelo mesmo nome, acrescentando que a dívida do infeliz encarnado montava a mais de cem mil cruzeiros. O interpelado respondeu sorrindo: – Quem sabe? É possível que esteja no quadro de meus antigos familiares. Somos tantos Almeidas! entretanto, nada lhe posso adiantar agora. Deixei o sangue terreno, há muitos anos!... Provavelmente, Levindo desejaria reaver o dinheiro, embora fosse outra a moeda em circulação. Por mais que Uriel lhe aconselhasse serenidade e senso prático na nova situação, continuava ele em estado de grave exaltação passional. As brisas cariciosas e o divino céu inflamado de ouro e azul brilhante, as flores matizadas de luz e as tôrres resplandecentes não conseguiam modificar-lhe a mente apaixonada pelas sensações mais grosseiras da Terra. Se os amigos lhe recomendavam a oração, respondia, em desespero: – Como entregar-me à prece? Não posso. Não sei como passam minha mulher, meus filhos, meus negócios. Como teriam sido utilizados meus títulos bancários? E o inventário de meus bens? será que a partilha se verificou justiceiramente? E de rosto nas mãos crispadas, debulhava-se em pranto. Qualquer conversação fraternal acabava em crises angustiosas. Uriel esforçava-se em vão, até que, um dia, o grande orientador da comunidade espiritual chamou-o delicadamente, falando-lhe com franqueza: – Uriel, você ama bastante a Levindo? – Sim. – Sabe, porem, que a proteção afetuosa somente pode dar resultados benéficos quando o protegido compreende o benefício e deseja recebê-lo? – Sei. – Então, ouça: poderia ele permanecer aqui, em nosso recanto celeste, mas a mente do infeliz airada está no inferno que se esforça por conservar indefinidamente, depois da morte do corpo. Não intente violentar as leis evolutivas. O benfeitor inclinou a cabeça em sinal de assentimento e permaneceu silencioso, enquanto Levindo era chamado a outras providências. Advertido pelo grande orientador, respondeu, chorando, que precisava regressar, que a família humana carecia dele, que os negócios deviam estar parados, à sua espera, que necessitava chamar os antigos devedores à prestação de contas. De qualquer modo, desejava partir. O dirigente da cidade entregou a Uriel uma chave e recomendou: – Abra-lhe a porta e deixe-o procurar o que lhe pertence. Nesse mesmo dia, cheio de esperança, Levindo precipitou-se no purgatório terrível, onde a convivência com os demônios do mal lhe curaria a cegueira, com o sofrimento corretivo. |
pelo Espírito Irmão X - Do livro: Lázaro Redivivo, Médium: Francisco Cândido Xavier. |
O Espiritismo é o portal excelente por onde podem adentrar todos quantos estejam dispostos a executar, com segurança, o programa da própria encarnação. Em cada hora, em cada experiência humana, apresentam-se inúmeros desafios que exigem o indispensável descortino de todas as razões que nos trouxeram às novas lidas do mundo corpóreo. É no conhecimento espírita que achamos, com lucidez e simplicidade, os motivos pelos quais todos os encarnados devem utilizar do melhor modo as oportunidades benditas de estarem usufruindo as horas importantes da atividade terrena. Quantas dúvidas, quantas inseguranças, quantos temores se espalham pelas pautas da exuberante vida? É na Doutrina Espírita que temos o locus em que desfazemos dúvidas, galgamos os campos da segurança e solucionamos o drama dos medos humanos, pelas explicações de todo convincentes que nos oferta. O ensejo de conhecer as nossas origens e de saber, de fato, quem somos, o papel que devemos desempenhar ao largo da trajetória no mundo bem como a destinação da alma, após o despojamento carnal, são elementos grandíssimos de ajustamento da nossa razão ao sumo bem, incentivando-nos a aderir às práticas dos atos enobrecidos em toda e qualquer relação social, pelo mundo afora. Há, em múltiplos setores da vida na Terra, a concepção de que, por si mesma, a matéria propriamente dita seja apta a conceder todas as respostas ansiadas pelo indivíduo enredado no campo das suas provações terrestres. Nos fundamentos do Espiritismo, no entanto, identificamos a sobrevalência do ser espiritual que responde pela própria dinâmica da matéria bruta, desfigurando de modo expressivo toda a empafiosa manifestação das teses materialistas, irrompidas aqui e ali. Pelos movimentos sociais do mundo, nas relações entre as criaturas, vulgarizou-se a ideia de que se vive bem quando se pode acumular bens materiais, produtos, moedas, joias, fama ou poder. É o Espiritismo, no entanto, que alumia esses territórios das mentes e comprova, por sua imbatível logicidade e pelo bom senso em que se exprime, que todas as coisas servem apenas para as nossas lidas do mundo, ajudando-nos a desenvolver aptidões e mentalidade. Deverão permanecer no chão terrestre, nada obstante, sem qualquer chance de adentrar com as almas os campos da Vida Imortal. O Espiritismo demonstra a utilidade do uso de todas as coisas, desde que com grandeza moral, para o progresso da individualidade imortal, tendo-se em consideração que elas existem para que possam auxiliar o ser perene em sua escalada ascensional. Vemos porque vale a pena considerar o Espiritismo como portal luminoso, por onde sonham adentrar os Espíritos ansiosos por viver melhor e por tornarem sua vida bem-aventurada, mais plena e significativa para si mesmos. Sem embargo, não nos deverão faltar o bom senso eminentemente kardequiano nem a firmeza de propósitos, que nos capacitam ao bom aproveitamento do tempo que a todos nos é concedido. Espiritismo: conhecimento – trabalho – amor – renovação. Uma vez que nos ponhamos atentos a essas dimensões pertinentes à eminente Doutrina, conseguiremos participar dos programas do Cristo, com relação à regeneração planetária e à emancipação espiritual de cada um de nós. |
pelo Espírito Camilo Chaves - Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 7.11.2009, durante a Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, em Brasília, DF. Do site: http://www.raulteixeira.com/ |